A energia solar tem se tornado uma realidade cada vez mais concreta para mais e mais pessoas no Brasil e no mundo. O aprimoramento constante das formas de captação e distribuição, além das facilidades para compra e instalação, tem agradado mais consumidores. Além do avanço nas instalações residenciais, o segmento de usina de energia solar segue em plena expansão – e vamos abordar este tema no artigo de hoje.

 

Quais os tipos de usinas solares?

Engana-se quem pensa que a usina de energia solar apenas capta os raios solares. A verdade é que há diferentes formas de gerar energia solar e, mesmo que ambas necessitem do sol para operar de forma total e com máxima qualidade, é possível ter placas solares em ambientes que não possuem muito sol ou raios solares constantes.

Basicamente, há dois tipos de usinas solares: as fotovoltaicas e as termossolares. A principal diferença que podemos observar entre ambas é que uma converte a energia solar em energia elétrica enquanto a outra irá transformar em energia térmica. Cada uma possui uma recomendação diferente para uso, que você pode conhecer a seguir.

 

Como funcionar uma usina solar fotovoltaica?

A energia solar fotovoltaica provavelmente é a mais conhecida e difundida quando falamos de placas solares. Ela funciona de forma bastante simples, onde os módulos, quando instalados de forma correta, captam a radiação solar e a convertem em energia elétrica.

Esse tipo de captação pode ser armazenado em baterias ou outros módulos, dessa forma o usuário pode acessar essa energia em dias chuvosos ou a noite, garantindo assim o abastecimento do imóvel mesmo quando não houver a radiação solar.

Dentre as principais vantagens, podemos destacar o fato de ser de baixa manutenção, além de garantir a não poluição do ambiente e ser totalmente renovável. Em contrapartida, costuma ser um sistema mais custoso e não ter tanto incentivo no Brasil ainda.

 

Como funciona uma usina termossolar?

Já a energia termossolar, também conhecida como usina solar heliotérmica, possui como principal foco a captação dos raios solares, mas de maneira indireta, ou seja, ele busca armazenar o calor gerado pelo sol, resultando assim em uma energia térmica.

Esse tipo de energia é usado principalmente em sistemas de aquecimento de água como chuveiro ou torneiras. Diferente da usina solar fotovoltaica, a energia heliotérmica não é tão divulgada e escolhida no momento da instalação de placas solares e isso se dá a vários fatores:

Por ter sua finalidade para apenas aquecimento, acaba não resultando num abastecimento completo, coisa que acontece com a energia fotovoltaica, já que esta pode ser usada para aquecimento e eletricidade.

Outro ponto importante é que a energia térmica é mais difícil de ser armazenada, o que pode impactar principalmente para locais onde podem ocorrer longos períodos sem a incidência solar, fazendo com que o usuário precise manter instalado sempre dois sistemas de abastecimento.

 

Existem usinas solares no mar?

Sim! As usinas solares flutuantes estão se tornando cada vez mais a realidade para essas instalações, pois além de diversas vantagens, tem tido incentivos recentemente, inclusive no Brasil.

Hoje, esse tipo de sistema tem sido utilizado para grandes corporações, isto porque é preciso ter uma faixa d’agua disponível, além do custo elevado para a instalação e manutenção das placas de acordo com as recomendações.

A principal vantagem desse tipo de projeto é que não há necessidade de implantar em grandes terrenos.

 

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